As desigualdades de remunerações entre homens e mulheres continuam a acentuar-se. Em 2022, as mulheres receberam menos quase cinco milhões de euros que os homens com idênticas qualificações.A desigualdade é tanto maior quanto maior é a qualificação e o nível de escolaridade das mulheres. Se a felicidade não se mede em euros, até que ponto a persistente descriminação das mulheres nos seus locais de trabalho é ou não um fator de instabilidade, de desmotivação ou de descrença na construção de uma sociedade mais justa e equilibrada? Numa sociedade em permanente mudança, o que explica as persistentes resistências ao reconhecimento e valorização da importância da mulher no tecido social? Qual a razão para as mulheres não conseguirem inserir-se no espaço público em paridade com os homens? Será o sofrimento, a desconsideração, a secundarização, sina da condição de ser mulher? Está vedado às mulheres o direito à felicidade plena?Estas e outras questões são o ponto de partida para mais uma “Conversa à Volta do Tanque”, que contará com as participações de Manuela Grazina, professora na Faculdade de Medicina da Universidade de Coimbra, Investigadora no Centro de Neurociências e Biologia Celular e Diretora do Laboratório de BioMedicina Mitocondrial e Teranóstica, que fundou, e Joaquim Margarido, enfermeiro no Centro de Reabilitação do Norte, moderador e autor do blog “Erros Meus Má Fortuna Amor Ardente”.
No âmbito do projeto cultural Espaços de Pensar – Teias de Sentir de Rosa Bela Cruz