De repente, numa aldeia, a chuva não cai, fica suspensa, «pasmada». O rio também está a secar. Será culpa dos fumos produzidos por uma fábrica instalada perto dali? Ou dos sucessivos incêndios que assolam a região? Será magia? Que papel têm aqui as lendas da região? Essa chuva precisa tombar para desfazer os nós de uma família rural, com conflitos geracionais e humanos. Um espetáculo que envolve a comunidade local, em gestos e emoções partilhadas em palco, interpretando a poesia de Mia Couto: “O amor não é a semente. O amor é o semear”.
Autoria do texto original Mia Couto adaptação, direção artística e encenação Leandro Ribeiro compositor / músico pianista Hélder Bruno Martins design, desenho e execução de figurinos Marta Baldaia desenho de cenografia e adereços Leandro Ribeiro e Marta Baldaia sonoplastia e operação de som Hugo Gamelas desenho e operação de luz Cárin Geada produção executiva Clara Oliveira Apoio à produção: Inês Fonseca interpretação Clara Oliveira, Mafalda Reis, Maria Inês Campos, Paulo Cruz e Rita Camões, com elementos da comunidade local Alice Baldaia, Cândida Jardim, Carla Reis, Carmo Seixas, Celeste Lopes, Cristina Santos, Duarte Regalado, Gabriela Silva, Graça Carrapatoso, João Pedro Teixeira, Joaquim Margarido, Leonor Baldaia, Manuela Marques, Maria Silva, Martim Rilho, Rosa Maria Leite, Rosana Henriques produção: Sol d’Alma – Associação de Teatro promotor Câmara Municipal de Ovar