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FESTA 2024

 

12  e 13 JULHO | Parque urbano de Ovar

 

Os "Sons da Lusofonia" remetem-nos para estilos musicais originários dos países de Língua Portuguesa ou influenciados pela cultura lusófona. O conceito abrange uma ampla variedade de géneros musicais e estilos característicos de países lusófonos. Uma FESTA com esta temática torna-se na celebração vibrante da diversidade cultural e musical das regiões/países, uma mistura animada de ritmos, instrumentos e tradições.

 

 

Press-kit disponível: AQUI 

  

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O Festa é…  Sete razões para ser uma iniciativa especial 

 

1. O Festa é muita Música! Não é um festival, nem um alinhamento de concertos… mas é música. Dois dias, vários palcos, muitos géneros musicais. O Festa é aquela música que nos toca, a música que é celebração. A música que nos faz parar e ouvir cada palavra cantada. A música que nos faz dançar e sentirmo-nos mais próximos uns dos outros… O Festa é a música que nos faz felizes! 

 

2. O Festa é Sons da Lusofonia! É a festa das palavras. Do que elas significam e como têm o poder de nos transformar e despertar diferentes sensações. No Festa, diferentes estilos musicais, de diferentes países da lusofonia, trazem tradições, ritmos e sonoridades diversas… Em comum, um tesouro especial: as palavras que escolhemos para dar aos lugares, às coisas e ao que sentimos: a língua portuguesa! 

 

3. O Festa é contemplar a Natureza! No Parque Urbano de Ovar, o Festa é pincelado de verde. É a água do rio Cáster que corre devagar, as árvores que nos abraçam e os pássaros que chilreiam segredos. O Festa é tudo isto. É relaxar, sentir os pés na relva, respeitar e celebrar as maravilhas que o mundo nos dá: a natureza que é a casa de todos! 

 

4. O Festa é Encontro! O Festa é aquele dia que é já um ritual na vida de tantos. De cada vez mais. O dia em que se juntam os amigos, a família, os apaixonados para viver um dia especial. É o dia das saudades que se matam e das que voltam a nascer. Um dia em que o sol brilha e os olhos também! 

 

5. O Festa é Pé no Chão! O Festa convida a encontrar tempo, deixar para trás o ritmo frenético dos dias comuns e a assentar os dois pés no chão. O Festa é aquela alegria especial que se prolonga por tantos e tantos dias, enquanto nos lembrarmos do muito que vivemos. Dos jogos, dos desafios, das danças e das músicas trauteadas. Dos sorrisos, das conversas e dos piqueniques partilhados. Enquanto nos lembrar-nos seremos alegria…

 

6. O Festa é Diversidade! O Festa é um apelo a dar as mãos…  Sermos nós e os outros, juntos, num mundo de todos. O Festa é pela tolerância, pela integração, pela paz. O Festa é de todas as cores, de todos os ritmos, de todas as idades, de todas as vozes. É nosso! 

 

7. O Festa é Liberdade! Aqui despertam todas as emoções. Soltamos amarras. Celebramos, porque as palavras podem ser ditas e todos podem ser o que quiserem. Liberdade sempre, mas este ano com um sabor especial, com um cartaz que celebra os 50 anos de Abril. 

 

 

PROGRAMA 

 

- 12 JULHO - 

 

VON X DJ (Carla Castelhano) | Portugal  | 17H30 E 19H30 

 

Carla Castelhano é “Von X”, um signo de influências jazzísticas que não deixa passar em branco a “World Music” nas variantes “Folk” e Folktronica”.  Desavergonhadamente melómana, traz uma energia contagiante e uma mescla de emoções. A garantia está dada, ninguém vai ficar indiferente a esta boa vibração!  

 

 

SOPA DE PEDRA + CANTO DÉCIMO | Portugal | 18H30 

 

 O FESTA tem promovido projetos e lançado desafios, especialmente com o envolvimento da comunidade e agentes locais. Desta vez, as atenções vão para as SOPA de PEDRA e para o resultado do trabalho que resultará da residência artística com o CANTO DÉCIMO.

Dez mulheres, a música com raízes, história e tradição. Desde cânticos mirandeses de Trás-os-Montes, a baladas açorianas, às cantigas das adufeiras da Beira Baixa e ao Cante Alentejano… Sopa de Pedra traz arranjos polifónicos da música tradicional portuguesa que serão interpretados à capella. Num bonito percurso pela música, ao legado das canções que são nossas, juntam-se as músicas do mundo atual, acrescentando-se ao reportório nomes como José Afonso e Amélia Muge. Tal como na Sopa de Pedra, também neste projeto todos os ingredientes são bem-vindos. A participação do grupo coral Canto Décimo fará deste concerto um momento único e especial no FESTA 2024.   

 

 

Lá no XEPANGARA | Moçambique | Brasil | Guiné-Bissau | Portugal | 21H30 

 

De Portugal, Moçambique, Guiné-Bissau e Brasil, artistas da Lusofonia juntam-se em palco para celebrar a herança de Abril e a obra de um cantautor singular: José Afonso. O projeto pretende refletir sobre a forte presença da cultura africana na vida e obra de José Afonso, também conhecido pelo diminutivo familiar de Zeca Afonso, e sobre o papel que o artista desempenhou na luta pela descolonização, democratização e desenvolvimento da sociedade e cultura lusófonas.  Assim, a partir da obra de José Afonso, como exemplo paradigmático do papel determinante da arte e da cultura na revolução portuguesa, o projeto tem como principal objetivo a aproximação da comunidade lusófona e dos jovens a uma personalidade incontornável na luta pela Democracia, enaltecendo assim a contemporaneidade e, sobretudo, o caráter universal da obra de José Afonso.

 "LÁ NO XEPANGARA" traz-nos as canções que poderiam ter sido escritas nos dias-de-hoje, numa proposta cultural de intervenção que demonstra a importância das artes para transformar, promover a paz e a tolerância e contruir um mundo melhor. 

Um espetáculo com Selma Uamusse (Moçambique), Karyna Gomes (Guiné Bissau), Edu Mundo (Portugal) e Fred Martins (Brasil), conta ainda com maestro Carlos Garcia nas teclas, Luciano Maia (Brasil) no acordeão, Pedro Matoko na percussão, Albano Fonseca no baixo. Hélder Costa assume o Som, Nuno Loureiro a Iluminação e Simão Barros a Produção Executiva. A direção artística é de Manuel de Oliveira.

«Lá no Xepangara | A cultura africana em José Afonso» é um dos 45 projetos apoiados pelo programa «Arte pela Democracia», uma iniciativa da Comissão Comemorativa 50 anos 25 de Abril em parceria com a Direção-Geral das Artes.

 

BATEU MATOU | Portugal | 23H00 

 

Bateu Matou. Uma expressão coloquial e divertida que nos diz para irmos em frente com coragem e determinação. É uma banda improvável que junta três bateristas fora de série: Ivo Costa (Sara Tavares), Quim Albergaria (Paus) e Riot (Buraka Som Sistema). Cada batida traz uma dose de alegria e um convite para dançar, saltar, sentir a música e a vida, numa abordagem percussiva que cruza as raízes com o contemporâneo e em que tambores e computadores são aliados criativos. Depois de lançarem o álbum de estreia, em 2021, “Chegou”, o grupo tem somado êxitos e pisado os maiores palcos do país. Chegou a hora de subir ao do Festa e apresentar o seu mais recente trabalho Batedeira. Acelerada, misturada e alegre, Batedeira é uma confluência de linguagens sonoras que vão desde o funaná, semba, baile funk, drill ou house. Refletindo a pluralidade de sons e realidades daquele que é o universo português e lisboeta mais em concreto, vamos poder ouvir batidas que têm raízes desde a Índia ao Brasil, Cabo-Verde ou Angola.

 

- 13 JULHO - 

 

MAIS ALTO! | Portugal | 16H00 

 

A música pode mudar o mundo? O mundo faz mudar a música? O que diz a música sobre os projetos das pessoas? O Projeto Mais Alto! traz as respostas com uma mão cheia de músicas inspiradoras e outra com conversas sobre as músicas e o seu poder na expressão de ideias ou sentimentos.  

Neste projeto, criado por Afonso Cabral, Francisca Cortesão, Inês Sousa e Sérgio Nascimento, através da escolha de um repertório variado, que inclui músicas portuguesas, brasileiras e de outras origens, o espetáculo intercala canções com breves comentários de Isabel Minhós Martins, que procuram enquadrar os temas escolhidos, explicando o contexto em que foram criados ou as preocupações que abordam. 

José Mário Branco, Sérgio Godinho, José Afonso, Rita Lee, Luís Severo, Benjamim, Xutos e Pontapés e tantos outros, o reportório fala por si e é  para cantar sempre e cada vez Mais Alto!   

 

 

NANCY VIEIRA | Cabo Verde | 17H00 

 

Na voz de Nancy Vieira cabe o país e o mundo que a diáspora foi abrindo. A cabo-verdiana vai apresentar no Festa o seu novo álbum, Gente, um trabalho de encontros, de histórias, de ideias, de balanços, mas, sobretudo, de pessoas.  

Neste disco há as histórias, os sonhos e anseios, as dores e alegrias das gentes de Cabo Verde, mas há também o mundo que só existe nas ruas de Lisboa e onde se ouvem as nuances do Brasil e os ecos de tantas outras Áfricas e de muitas Europas e Américas.  

Neste novo álbum, com arranjos carregados de subtilezas, há morna e samba, fado e batuque, sofisticação com tons de jazz e aventura de espírito pop. Há gente, há vida.  

 

 

ACÁCIA MAIOR | Cabo Verde | 18H00 

 

Acácia Maior é um coletivo de músicos criado por Henrique Silva e Luís Firmino, raízes e tronco desta árvore que começa a florescer no horizonte musical cabo-verdiano. Criação, fusão e tradição são o mote para esta viagem sem fronteiras deste coletivo que vem apresentar o seu álbum de estreia: “Cimbron Celeste”, nome de uma árvore cabo-verdiana.  

Na sonoridade e nas letras que compõem este disco são explorados vários ritmos e expressões do folclore cabo-verdiano, juntamente com diferentes estéticas musicais internacionais, numa proposta de celebração das origens. Que bom vai ser abraçar esta árvore cheia de vida!  

 

 

ÁFRICA NEGRA | São Tomé e Príncipe | 19H00 

 

Embaixadores do som de São Tomé e Príncipe e do "Mama Djumba", África Negra é uma banda de culto com mais de quarenta anos de história, que se cruzam com a da liberdade, tendo começado a tocar ao vivo nos fundões da capital São Tomé, ainda quando as forças portuguesas ocupavam a ilha e a liberdade era parca. Trouxeram a alegria e esperança aos bailes, às ruas… a mesma que chega, volvidos mais de 50 anos, ao Festa.  

 

 

VON X DJ (Carla Castelhano) | Portugal  | 20H00

 

Carla Castelhano é “Von X”, um signo de influências jazzísticas que não deixa passar em branco a “World Music” nas variantes “Folk” e Folktronica”.  Desavergonhadamente melómana, traz uma energia contagiante e uma mescla de emoções. A garantia está dada, ninguém vai ficar indiferente a esta boa vibração!  

 

 

JORGE PALMA com convidado especial, SÉRGIO GODINHO | Portugal | 21H30 

 

Jorge Palma é um caso raro em Portugal. Compositor e intérprete admirado pelos colegas, amado pelo público, demasiado célebre para o papel de génio obscuro, demasiado genuíno e rebelde para ser um músico previsível e formatado promete uma noite de músicas ao piano, com a sua banda e um convidado especial:  Sérgio Godinho,  o “escritor de canções”. Incontáveis são as vezes que estes dois amigos de longa data já partilharam o palco, mas, por mais vezes que se repita, sabemos, será sempre um concerto único…  

 

 

BIXIGA 70 | Brasil | 23H00 

 

 

Bixiga 70 é um dos principais grupos instrumentais do Brasil, que mistura referências nacionais, africanas e latinas. Formada em 2010, o nome Bixiga 70 está ligado ao endereço do Estúdio Traquitana, onde a banda nasceu, localizado no número 70 da rua Treze de Maio, no bairro do Bixiga, em São Paulo. Para o Festa trazem o seu mais recente disco, “Vapor”, e o convite para todos dançarem ao som da linguagem universal da música.

 

 

BRANKO | Portugal | 23H59 

 

Branko é o rosto do ativismo da Global Club Music. Produtor, compositor, DJ, visionário, João Barbosa (Branko) é o nome ligado a Enchufada (label criada por si) e Buraka Som Sistema (fundador) entre outros projetos. Branko está no epicentro da música contemporânea portuguesa. Com o seu novo álbum, “Soma”, desafiou-se a elevar ainda mais o patamar de excelência a que nos habitou. O novo álbum resulta de um trabalho profundo de estudo, pesquisa, viagens e produção, onde o artista apresenta o seu versátil universo de composição musical.

Em “Soma”, Branko viajou entre Lisboa, Londres e Rio de Janeiro. “Nuvem” (feat. BIAB), “Agenda” (feat. Bryte), “Found My Way” (feat. Carla Prata) e “Slide” (feat. Jay Prince) são alguns dos temas que o artista vai trazer ao Festa, com outros músicos, naquele que é um exercício de recriar em palco a atmosfera do seu mais recente álbum. Branko tem sido ponto central de uma sonoridade identitária que cada vez mais derruba barreiras.

 

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FAMÍLIAS

 

JOGOS DO HÉLDER | 12 julho – 17H00/19H00; 13 julho – 14H30/18H30

Os Jogos do Hélder são jogos feitos de materiais, como a madeira ou a corda, que pretendem criar pontes intergeracionais e usam, apenas, a energia mais acessível do mundo: a humana.

 

BUFANFA Fanfarra de Bufões | 13 julho - 15H00/16H00

Bufanfa é uma fanfarra de bufões, meio homem meio instrumento, que vai deambular e interagir “sarcasticamente” com o ambiente do Festa.

 

OFICINA DO SOM | 13 julho - 15H00/18H00

Nesta celebração de Sons da Lusofonia serão construídos dois instrumentos idiófonos (que produzem som com o seu próprio corpo, sem estar sujeito a qualquer tensão): o Pau-de-chuva e o Reco-reco.

 

OFICINA DE PINTURA | 13 julho - 15H00/18H00

O Carvalho é uma das árvores predominantes do nosso Parque Urbano. O desenho da sua folha será a base para dar largas à imaginação, pintando-a de diversas formas e cores.

 

CONVERSAS

 

DAR À LÍNGUA COM RUI MIGUEL ABREU | 12 julho 15H30/17H00; 13 julho – 11H30/15H00 

No Festa, vamos “Dar à Língua” com alguns dos artistas que vão marcar presença nesta edição. Na cafetaria do Parque Urbano ou nas redes sociais, faça parte destas conversas informais sobre a música, a palavra, a lusofonia e a liberdade, habilmente moderadas por Rui Miguel Abreu.

Rui Miguel Abreu escreve sobre música no Expresso e na Blitz, coordena a plataforma digital Rimas e Batidas e dá voz à sua paixão por muitas músicas nos microfones da Antena 3. O veterano divulgador tem também desenvolvido uma farta atividade de entrevistador em diferentes contextos, tendo passado pelas FNAC Talks e diferentes festivais.

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