“Considerei o título, «Verdade entre mentiras», justificado pela aproximação da Arte à Vida, onde o desenho e a pintura, sem exclusão de outras ocupações, profissionais ou de entretenimento, vivem dentro de uma mistura de mentiras verdadeiras e verdades falsas. Na vida cultural de um país e do mundo há o que parece e é, o que não parece e é, existe uma miscelânea de resultados que confundem a verdade verdadeira, ela às vezes chora percebendo o mundo doente a caminhar para a tragédia.Quando eu era criança dizia-se que o fim do mundo chegava e não passávamos do ano 2000, estamos em 2024, não sabemos quanto tempo mais vai passar para que o fim do mundo aconteça. É preciso reagir ao vaticínio com uma finalidade cultural e política, que exige afastamento da instabilidade associada à inconsciência por onde passam multidões de gente alinhada a confundir as verdadescom as mentiras, um grito de alerta é uma exigência,mas são precisos muitos gritos para acordar quem nãoquer ver o óbvio (…)”.
Emerenciano, fevereiro de 2024