SEX | 22H30 | SALA EXPANDE
Diogo Silva, Nuno Fulgêncio e Rui Martins respondem coletivamente ao nome Bardino. A música que criam tem sido descrita e/ou classificada como resultado de um cruzamento entre a eletrónica, o rock, o jazz e algo mais, quase sempre obrigando quem enfrenta tal tarefa a socorrer-se de expressões como “krautrock”, “jazz de fusão” ou “eletrónica ambiental” para lhes tentar mapear o som. Que tal profusão de descritivos seja necessário para lhes traçar o perfil é já sinal de que, na verdade, o que os Bardino fazem é novo e vai para lá dos mapas já conhecidos. Essa sensação sairá reforçada após a audição do seu novo álbum, Memória da Pedra Mãe, no qual os Bardino expõem uma música densa, profundamente cinemática, de altíssima definição, em que os diferentes instrumentos traduzem uma ampla paisagem emocional e visual, com solos de enorme elegância dispostos sobre grooves que indicam movimento.