SÁB | 22H30 | SALA GALERIA
Os acordes soltam-se por caminhos simples ou volteando por labirintos de distorções e, a guiá-los, segue uma voz meiga. Já estava no fim da adolescência quando, sozinho, Diogo Alves Pinto começou a dominar a guitarra. Pouco tempo depois, com um punhado de músicas na mão, estava debaixo dos radares de quem se interessa pela nova música portuguesa. À semelhança do que acontecera nos discos anteriores, o Urso continua a explorar um universo muito singular, onde quebra as barreiras entre o live-looping e o indie folk, qual cantautor de guitarra em punho. Em 3 apresenta-nos um álbum no qual toca todos os instrumentos para que nos concertos possa, sozinho, desconstruir as músicas em múltiplas camadas de guitarra e omnichord. Gobi Bear deixa as cordas soar como querem e faz canções. Ao vivo, camufla-se no ambiente ou provoca-o com barulho. Sozinho, desliga-se do mundo para o recriar.