A água no ponto de ebulição ferve e começa o seu processo químico. A transformação do estado líquido para o gasoso, assim é o nosso espetáculo, sendo a água o que temos dentro de nós e o vapor o que de nós sai para partilhar com os nossos espectadores. A água ferve e nós fervemos também em movimento e de paixão. Usamos a dança como um instrumento criativo, que pretende mostrar isso mesmo. O desassossego das águas em ebulição está patente na inquietude da nossa coreografia. Faz parte desta companhia o estado de inquietação e a vontade de correr sempre mais além, nem que seja transformada em vapor fruto desta ebulição. Vapor que transpira toda esta vontade de criar em cada linha de movimento, em cada coreografia.

produção Companhia Vareira direção artística Miguel Cunha coreógrafos residentes Diana Couteiro, Mara Amaral e Miguel Cunha coreógrafos convidados Diana Careiro, Mário Gonçalves e José Couteiro desenho de luz Paulo Nogueira figurino Nuno Baltazar bailarinos CV e CVkids